terça-feira, 13 de abril de 2010

Saiu um novo manifesto defendendo as cotas nas universidades públicas brasileiras

Saiu um novo manifesto defendendo as cotas nas universidades públicas brasileiras. No gênero, é inovador. Em vez de partir de um texto coletivo, subscreve o parecer apresentado pelo historiador Luiz Felipe de Alencastro na audiência pública realizada no Supremo Tribunal Federal, em cuja pauta está a discussão da constitucionalidade da iniciativa.

Até agora o manifesto recebeu a adesão 103 professores de universidades, na sua maioria especialistas em história da escravidão e do período posterior à Abolição. Entre eles: João José Reis (“Rebelião Escrava no Brasil”), Manuela Carneiro da Cunha (“Negros, Estrangeiros: Os escravos libertos e sua volta à África”), Lilian Schwarcz (“O Espetáculo das Raças”), Flávio Gomes (“A Hidra e os Pântanos”) e Sidney Chalhoub (“Machado de Assis, Historiador”).

É um texto longo, com 3.600 palavras.

Alencastro, que leciona na Sorbonne, descreve o aparelho da escravidão, e a estrutura do contrabando em que se assentou o tráfico a partir de 1818. Na segunda metade do trabalho, contesta a arguição de inconstitucionalidade das cotas, interposta pelo DEM. Vale mais lê-lo na internet do que resumilo.



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