“Num ambiente hostil para a oposição, Serra tem feito o possível como candidato anti-PT. Apesar dos titubeios nos meses recentes, o tucano errou pouco até agora. Mas a disputa está apenas no começo.”(Conclusão do artigo de Fernando Rodrigues 12/4/2010 – Folha SP).
“a postura adotada por Serra, talvez tenha sido das piores dos últimos anos em matéria de estratégia eleitoral.(Fernando Rodrigues 15/3/2010). Serra: A pior estratégia eleitoral dos últimos anos, segundo Fernando Rodrigues
Com um mês de intervalo, opinião diametralmente opostas do mesmo jornalista. O “homem da pior estratégia eleitoral”, que com seus erros permitiu de ser alcançado nas pesquisas pela candidata de Lula, agora é o tucano que erra pouco.
Outra curiosidade é o artigo de hoje, do jornalista Ricardo Noblat.
Pessimista com as chances do candidato Serra, se permite uma opinião pouco isenta sobre o candidato tucano, o que evidentemente é seu direito.
“Ninguém duvida que o Brasil possa mais, como disse José Serra ao se lançar candidato do PSDB a presidente da República. A dúvida é se Serra desta vez poderá mais. Dos que aspiram suceder a Lula, ele é de longe o mais preparado para governar o país. Mas isso não importa muito. Serra detinha tal condição em 2002. E, no entanto, foi derrotado.”(jornalista Ricardo Noblat – O Globo 12/4/2010).
Noblat não explica porque considera José Serra o mais preparado, nem porque tinha essa opinião desde 2002. Mistério. Será porque Serra teria “diploma” e Lula não? Tomar partido tão abertamente, carimbando um dos candidatos como mais preparado que os outros, mas não explicar porque, é curioso, não?
Mas, talvez Noblat quis simplesmente ser gentil com o candidato tucano para compensar o fato de não acreditar que ele possa vencer as eleições. No mesmo artigo, Noblat explica:
“Pesquisas de intenção de voto confirmam que uma larga maioria de brasileiros quer a continuidade do governo de Lula. Como Serra imagina vencer? Apresentandose como o dono de melhor currículo para continuar o que Lula fez e fazer mais? Confronto de currículos só empolga o eleitor quando ele quer mudar. A peleja entre a continuidade e a mudança desobriga as pessoas de pensarem muito a respeito.”(O Globo pág. 2 Ricardo Noblat 12/4/2010).
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