A campanha de 2010 não terá espaço para Dilminha paz e amor.
Serra também não vai vestir a fantasia de bom moço - que nem ficaria bem a ele.
Essa será uma campanha acirrada, virulenta.
O documento apresentado pela direção do PCdoB, no momento de formalizar apoio a Dilma nessa quinta-feira, explicita isso de forma cristalina. É didático, ao falar dos dois campos em disputa:
"A aliança de partidos, movimentos populares, setores sociais e empresariais democráticos, liderada pelo presidente Lula versus legendas que sustentaram o governo neoliberal de FHC que levou o Brasil à estagnação e até mesmo à decadência.(...)Com o apoio descarado do monopólio midiático, essa oposição de passado fracassado e de futuro temerário se lança para a qualquer preço tentar reaver o governo.
Neste embate não há meio termo. Seu resultado ou garantirá a continuidade do ciclo político virtuoso aberto pelo presidente Lula, ou será o retrocesso com o retorno daqueles que arrasaram o Brasil."
É salutar que haja, em campo, gente disposta a chamar as coisas pelo nome. - sem eufemismos.
O documento do PCdoB cumpre bem esse papel.
Essa campanha será assim: sem meio termo.
Para desespero da midia tucana, que não quer comparações entre Lula e FHC.
Então, tá!
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