sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PAC1 tem obras que vão até 2011 em Goiás

Independentemente de quem seja eleito para Governar Goiás em 2010, estas obras acontecerão, pois é planejamento do Governo Federal, isso, se caso Dilma vença.

Lançado no início de 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) veio de forma duvidosa para alguns setores da sociedade. Muitos não acreditavam que ele sairia do papel e que era apenas uma estratégia de marketing por parte do presidente Lula.

Com o passar dos meses, o PAC começou a ser encarado como uma realidade que revela uma ação governamental planejada com vistas à retomada da capacidade orientadora do Estado na questão do crescimento econômico do país, com investimentos na área da saúde, saneamento básico, habitação, pavimentação e reforma de rodovias e outras áreas de extrema importância para o desenvolvimento do país.

Apesar da extinção da CPMF, o presidente Lula garantiu que o que foi estabelecido dentro do PAC será cumprindo rigorosamente. O clima de harmonia político-administrativa entre o presidente da República e o governador Alcides Rodrigues tende a render bons frutos para o estado de Goiás em todas as áreas, não somente nas que foram firmadas na semana passada, como a questão do saneamento e a construção de duas mil casas, em quatro municípios goianos. Outros convênios virão no decorrer dos últimos três anos do governo Lula e Alcides e que irão beneficiar a população goiana.

No que tange o setor de saneamento no Brasil, ele vive um momento ímpar em sua história já que entrou em vigor o novo marco regulatório do setor, mais moderno e com avanços expressivos, permitindo maior segurança para a realização de investimentos na área. Aliado a isto, veio o Programa de Aceleração do Crescimento prevendo investimentos de extrema importância e bem superiores à média histórica do saneamento no país.

Na área de saneamento o Programa de Aceleração do Crescimento prevê investimentos da ordem de R$ 10 bilhões para os próximos quatro anos no Brasil. Este valor é quase sete vezes maior que no período de 2003/2006 onde foram investidos pelo Governo Federal valores numa média de R$ 1,5 bilhões por ano em saneamento para todo o país.

A idéia do PAC  tem por objetivo investimentos em infra-estrutura como um dos pontos centrais para estimular um crescimento mais consistente da economia brasileira. Além do crescimento econômico, as ações previstas no Programa de Aceleração do Crescimento, particularmente em saneamento básico, habitação popular e infra-estrutura urbana, irão contribuir para a elevação da qualidade de vida da população de  baixa renda da sociedade brasileira. O Estado de Goiás, sem dúvida alguma, não será mero coadjuvante nesse processo de desenvolvimento no País. Na semana passada, foram divulgados os números do PIB de 2005 e Goiânia tem o 12º melhor PIB entre as capitais brasileiras e é a 21º posição entre os 100 maiores do país. Além disso, o nosso Produto Interno Bruto cresce continuamente acima da média nacional.

A sociedade brasileira, em especial a goiana, precisa aproveitar essas oportunidades que estão disponíveis. É necessário abraçar este momento histórico para que tenhamos um salto de qualidade em todos os setores. Os goianos não podem abrir mão de ser um dos protagonistas desse novo momento do país, em todas as suas ações, independente da cor partidária. É nesse sentido que o governador Alcides Rodrigues, em seu discurso na solenidade de assinatura de contratos para a área do saneamento e habitação, na semana passada, citou Geraldo Vandré com a frase "quem sabe faz a hora, não espera acontecer".


Investimentos em Goiás

Até 2010, Goiás poderá receber R$ 9,3 bilhões em obras do PAC.Maior soma de recursos será para obras como ferrovia, alcoolduto e rodovias, mas saneamento e habitação também são prioridades.O maior volume de recursos do PAC para Goiás deverá ter como destino o setor de infra-estrutura econômica como transportes e energia elétrica.



Em Goiás, somente de Anápolis a Uruaçu, são 280 quilômetros, trecho arrematado em leilão de sub-concessão pela Companhia Vale do Rio Doce, que deverá investir R$ 900 milhões para sua construção, obra que deverá ser concluída no fim de 2009.



O setor rodoviário também contará com grande soma de recursos a serem liberados pelo PAC. Entre eles está a conclusão da duplicação da BR-153 entre Goiânia e Itumbiara, a duplicação de alguns trechos da BR-060 (Goiânia-Santa Rita do Araguaia) e pavimentação de trechos de rodovias federais que cortam Goiás, como a BR-414, a BR-070, a BR-080 e parte da BR-020 que será dupli cada até Formosa. Embora esse trecho esteja quase que integralmente em território do Distrito Federal, vai beneficiar principalmente o município de Formosa e as demais cidades do Nordeste goiano.



Somente para obras de duplicação de rodovias, Goiás deverá receber até2010 cerca de R$ 1 bilhão, conforme previsão do secretário de Infra-Estrutura, Renê Pompeo de Pina.


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Trabalho Republicano sem discriminizar partidos

Dentre as prefeituras goianas que se beneficiarão com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na reta final das eleições, as que são administradas por tucanos são as que mais se destacam. Dos 45 municípios contemplados, 14 (31,11%) são conduzidos por prefeitos do PSDB, partido de oposição ao presidente Lula (PT). Prefeitos filiados a siglas da base de apoio ao Planalto, como PMDB, PR, PP, PTB, PSB, PSC e PSDC dividirão o restante do bolo. O DM não conseguiu ter acesso ao valor das obras.



Os tucanos que se beneficiarão com as obras tocadas nos três meses que antecedem as eleições administram Cidade Ocidental, Formosa, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Luziânia, Trindade, Uirapuru, Nazário, São Domingos, Estrela do Norte, Trindade, Paraúna e Porangatu.

Depois do PSDB, o partido que mais vai gozar dos efeitos eleitorais do PAC em Goiás é o PR, que está à frente de Cristalina, Aparecida de Goiânia, Cezarina, Taquaral de Goiás, Senador Canedo, Flores, Itapuranga e Crixás. O PP, partido do governador Alcides Rodrigues, administrará recursos federais em quatro cidades: Hidrolândia, Inhumas, Itaberaí e São Simão. O número é o mesmo do PT: Bela Vista, Itapaci, Buriti Alegre e Montividiu. Peemedebistas serão contemplados em Campinaçu, Vila Propício e Goiânia. Democratas estão à frente de Águas Lindas, Nova Iguaçu e Goianésia. Demais partidos da base comandam apenas uma cidade cada: Valparaíso (PTB), Anápolis (PSB), Caldas Novas (PSC) e Rubiataba (PSDC).

O total de obras a serem inauguradas em Goiás com verbas do programa é de 88, e representam 4,96% dos 1.771 projetos que o governo federal decidiu financiar em todo o Brasil até o final do ano. As cidades goianas respondem por 28,48% do total de municípios brasileiros beneficiados pelo PAC. Cidades do Entorno do Distrito Federal, como Águas Lindas, Novo Gama, Valparaíso, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Formosa, Cristalina, Planaltina e Cidade Ocidental lideram os repasses, com 29 obras aprovadas para construção.



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