Em 1955, durante a disputa presidencial, o PSD, partido que Vargas fundara uma década antes, lançou o nome de Juscelino Kubitscheck à Presidência da República. Na disputa para vice-presidente, que na época ocorria em separado da corrida presidencial, a chapa apresentou o ex-ministro do Trabalho do governo Vargas, João Goulart, do PTB, sigla pela qual o ex-presidente havia sido eleito em 1950.
Setores mais radicais da UDN, representados pelo jornalista Carlos Lacerda, receosas de que a vitória de Juscelino Kubitscheck e Jango pudesse significar um retorno da política varguista, passaram a pedir a impugnação da chapa.Lacerda chegou a declarar, na época, que:
"esse homem [Juscelino Kubitscheck] não pode se candidatar; se se candidatar não poderá ser eleito; se for eleito não poderá tomar posse; se tomar posse não poderá governar"
Fonte: Educação UOL
Eh! Parece que este ano tudo se repete, leia abaixo:
___________________________________ A proposta de Demóstenes para substituição do presidente
Enviado por luisnassif, qui, 04/11/2010 - 10:28
Por Adriano De Bortoli
A proposta do Senador Demósteses, do Partido Democrata (?) é, no mínimo, estranha.
Elimina o vice-presidente, conferindo-lhe papel exclusivo de substituição provisória. Ignora que o vice é eleito na mesma chapa do Presidente. Tem o mesmo número de votos e, muitas vezes, é fundamental para a eleição da chapa.
É quase parlamentarismo? O impeacheament fica mais parecido com a moção de desconfiança desses regimes. Tira um e muda tudo. Eleições logo na sequência e o mesmo movimento que tirou sobe ao poder.
O ponto alto, do ponto de vista democrático (claro, da democracia dos democratas, né!) é a eleição indireta pra Presidente? Voltaríamos ao Colégio Eleitoral?
Em resumo, é uma porposta que avança para trás.
Da Agência Brasil
Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou hoje (3) uma proposta de emenda à Constituição que trata das novas regras de substituição do presidente da República para o caso de vacância do cargo.
O substitutivo do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), aprovado em votação simbólica na comissão, prevê que em caso deimpeachment, morte, doença grave, ou outro fato que caracterize a vacância na Presidência da República, novas eleições serão convocadas em até 90 dias.
O texto também diz que se faltarem menos de dois anos para o fim do mandato, as novas eleições devem ser convocadas em 30 dias. Para o caso de vacância com menos de 15 meses para acabar o governo, o novo presidente será escolhido por meio de eleição indireta pelo Congresso Nacional.
Pelo substitutivo, o vice assumirá a Presidência apenas interinamente, ficando no cargo até a escolha do novo presidente.
Edição: Aécio Amado
[Se aprovada a lei este ano, e é o que vão tentar fazer, ela valerá já para ano que vem... aí bastará a oposição inventar mais outra crise contra Dilma. Como eles têm a mídia (o PIG, leia aqui) a seu favor, a população sempre cairá nas armações deles é só lembrar das "estórias" contadas pela mídia este ano que levaram ao segundo turno. Aí, sob a tutela do TSE - via Sandra Cureau, clique aqui contra Dilma e aqui a favor de Serra - e do STF - via Gilmar Mendes, clique aqui e saiba sobre - eles conseguirão derrubá-la via impeacheament provocando assim novas eleições para os próximos 90 dias... e está aí... completado o golpe...
[Refazendo a famosa frase de Lacerda que foi citada acima, mas de modo neo-atualizada temos:]
"essa mulher [Dilma] não pode se candidatar; se se candidatar não poderá ser eleita; se for eleita não poderá tomar posse; se tomar posse não poderá governar"
neo-golpistas de do século 21
[PS. Ela já foi eleita, falta tomar posse e tentar governar... é esperar para ver...]
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