Brasil caiu duas posições em um ranking global de condições e uso da internet organizado pelo Fórum Econômico Mundial, com sede em Genebra, na Suíça.
A última edição do ranking e relatório Global Information Technology Report 2009-2010 (Relatório Global de Tecnologias da Informação) foi divulgada nesta quinta-feira e mostrou que o Brasil caiu para a 61ª colocação entre os 133 países participantes.
Apenas quatro economias da América Latina e do Caribe estão listadas entre as 50 primeiras colocadas no ranking. Barbados lidera, ocupando a 35ª posição, seguido pelo Chile (40ª posição), Porto Rico (45ª) e Costa Rica (49ª colocação).
Outro país da América do Sul que está à frente do Brasil é o Uruguai, na 57ª colocação, um dos maiores avanços entre os países da América Latina (pois ocupava a 65ª posição no ranking anterior, de 2008-2009).
Também na região, o México registrou a maior queda, saindo do 67º lugar em 2008-2009 para a 78ª colocação neste último relatório.
Entre o grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil só fica à frente da Rússia (80ª posição). A China está à frente, na 37ª posição, e a Índia ocupa o 43º lugar.
Queda dos EUA
Esta é a nona edição do estudo, reunindo 133 países que representam 98% do PIB global. Neste ano, o relatório destaca a importância das tecnologias de informação como plataforma para um mundo mais sustentável em termos econômicos, ambientais e sociais após uma das piores crises das últimas décadas.
O Índice de Tecnologia de Informação avalia o nível de preparo dos países para usar as tecnologias de comunicação e informação em três áreas: no ambiente regulatório, empresarial e de infra-estrutura destas tecnologias; no preparo dos três principais grupos (indivíduos, empresas e governos) para o uso e aproveitamento destas tecnologias; e na implementação real das últimas tecnologias de comunicação e informação disponíveis.
Pela primeira vez a Suécia ocupa o primeiro lugar deste ranking, derrubando a Dinamarca, que ficou em primeiro lugar nos últimos três relatórios, mas agora caiu para o terceiro lugar. Na segunda colocação ficou Cingapura e em quarto está a Suíça.
Os Estados Unidos tiveram uma queda de duas posições, ficando na quinta colocação em 2009-2010. Países nórdicos como a Finlândia (sexto lugar) e Noruega (décimo), junto com Canadá (sétima colocação), Hong Kong (oitava) e a Holanda (nono lugar), completam os dez primeiros lugares do ranking.
"A maior capacidade da Suécia, de Cingapura e da Dinamarca de implementar as tecnologias de comunicação e informação como plataforma para desenvolver o crescimento econômico sustentável no longo prazo foi construída a partir de premissas semelhantes, relacionadas com a atenção de longa dada de governos e iniciativa privada em educação, inovação, acesso e difusão das tecnologias de comunicação e informação", disse Irene Mia, economista sênior do setor de Rede de Competitividade Global, do Fórum Econômico Mundial.
"O sucesso destes países destaca a importância de uma visão compartilhada destas tecnologias, a adoção de abordagens por todas as partes interessadas da sociedade de um país para aproveitar os avanços das tecnologias de comunicação e informação no cotidiano e como parte de uma estratégia de competitividade mais ampla" acrescentou.
Finlândia
A Finlândia tornou-se o primeiro país do mundo a decretar que o acesso a banda larga é um direito básico de seus cidadãos.
A partir desta quinta-feira, 1º de julho, todo finlandês terá, por lei, assegurado o direito de acessar a internet a uma velocidade mínima de 1 megabyte por segundo.
O país se comprometeu a conectar toda a população a uma velocidade de 100 megabytes por segundo até 2015.
Na Grã-Bretanha, o governo prometeu à população uma conexão de até 2 MB por segundo até 2012, mas o acesso não é garantido por lei.
A lei finlandesa obriga todas as empresas de telecomunicação do país a oferecer o serviço aos residentes.
Em entrevista à BBC, a ministra das Comunicações da Finlândia, Suvi Linden, explicou a lógica por trás da legislação:
"Nós consideramos o papel da internet na vida dos finlandeses. Serviços de internet não têm mais a função de apenas entreter".
"A Finlândia trabalhou duro para desenvolver uma sociedade informatizada e dois anos atrás percebemos que nem todos tinham acesso", ela disse.
As autoridades do país estimam que 96% da população já tenha acesso à internet.
Na Grã-Bretanha, o índice seria de 73%.
Uma pesquisa feita pela BBC no início do ano revelou que uma em cada cinco pessoas no mundo consideram o acesso à internet um direito fundamental.
A última edição do ranking e relatório Global Information Technology Report 2009-2010 (Relatório Global de Tecnologias da Informação) foi divulgada nesta quinta-feira e mostrou que o Brasil caiu para a 61ª colocação entre os 133 países participantes.
Apenas quatro economias da América Latina e do Caribe estão listadas entre as 50 primeiras colocadas no ranking. Barbados lidera, ocupando a 35ª posição, seguido pelo Chile (40ª posição), Porto Rico (45ª) e Costa Rica (49ª colocação).
Outro país da América do Sul que está à frente do Brasil é o Uruguai, na 57ª colocação, um dos maiores avanços entre os países da América Latina (pois ocupava a 65ª posição no ranking anterior, de 2008-2009).
Também na região, o México registrou a maior queda, saindo do 67º lugar em 2008-2009 para a 78ª colocação neste último relatório.
Entre o grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil só fica à frente da Rússia (80ª posição). A China está à frente, na 37ª posição, e a Índia ocupa o 43º lugar.
Queda dos EUA
Esta é a nona edição do estudo, reunindo 133 países que representam 98% do PIB global. Neste ano, o relatório destaca a importância das tecnologias de informação como plataforma para um mundo mais sustentável em termos econômicos, ambientais e sociais após uma das piores crises das últimas décadas.
O Índice de Tecnologia de Informação avalia o nível de preparo dos países para usar as tecnologias de comunicação e informação em três áreas: no ambiente regulatório, empresarial e de infra-estrutura destas tecnologias; no preparo dos três principais grupos (indivíduos, empresas e governos) para o uso e aproveitamento destas tecnologias; e na implementação real das últimas tecnologias de comunicação e informação disponíveis.
Pela primeira vez a Suécia ocupa o primeiro lugar deste ranking, derrubando a Dinamarca, que ficou em primeiro lugar nos últimos três relatórios, mas agora caiu para o terceiro lugar. Na segunda colocação ficou Cingapura e em quarto está a Suíça.
Os Estados Unidos tiveram uma queda de duas posições, ficando na quinta colocação em 2009-2010. Países nórdicos como a Finlândia (sexto lugar) e Noruega (décimo), junto com Canadá (sétima colocação), Hong Kong (oitava) e a Holanda (nono lugar), completam os dez primeiros lugares do ranking.
"A maior capacidade da Suécia, de Cingapura e da Dinamarca de implementar as tecnologias de comunicação e informação como plataforma para desenvolver o crescimento econômico sustentável no longo prazo foi construída a partir de premissas semelhantes, relacionadas com a atenção de longa dada de governos e iniciativa privada em educação, inovação, acesso e difusão das tecnologias de comunicação e informação", disse Irene Mia, economista sênior do setor de Rede de Competitividade Global, do Fórum Econômico Mundial.
"O sucesso destes países destaca a importância de uma visão compartilhada destas tecnologias, a adoção de abordagens por todas as partes interessadas da sociedade de um país para aproveitar os avanços das tecnologias de comunicação e informação no cotidiano e como parte de uma estratégia de competitividade mais ampla" acrescentou.
Finlândia
Finlandeses passam a ter acesso a banda larga garantido por lei
A Finlândia tornou-se o primeiro país do mundo a decretar que o acesso a banda larga é um direito básico de seus cidadãos.
A partir desta quinta-feira, 1º de julho, todo finlandês terá, por lei, assegurado o direito de acessar a internet a uma velocidade mínima de 1 megabyte por segundo.
O país se comprometeu a conectar toda a população a uma velocidade de 100 megabytes por segundo até 2015.
Na Grã-Bretanha, o governo prometeu à população uma conexão de até 2 MB por segundo até 2012, mas o acesso não é garantido por lei.
A lei finlandesa obriga todas as empresas de telecomunicação do país a oferecer o serviço aos residentes.
Em entrevista à BBC, a ministra das Comunicações da Finlândia, Suvi Linden, explicou a lógica por trás da legislação:
"Nós consideramos o papel da internet na vida dos finlandeses. Serviços de internet não têm mais a função de apenas entreter".
"A Finlândia trabalhou duro para desenvolver uma sociedade informatizada e dois anos atrás percebemos que nem todos tinham acesso", ela disse.
As autoridades do país estimam que 96% da população já tenha acesso à internet.
Na Grã-Bretanha, o índice seria de 73%.
Uma pesquisa feita pela BBC no início do ano revelou que uma em cada cinco pessoas no mundo consideram o acesso à internet um direito fundamental.
(BBC)
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